A abordagem estética não cirúrgica e a atuação do profissional biomédico na Biomedicina Estética, diante da pandemia da Covid-19, sofreram grandes efeitos com a necessidade de medidas mais rigorosas, em especial de biossegurança, já que os biomédicos estetas e também os pacientes correm riscos elevados, devido ao contato próximo com a pele e mucosas.

Justamente esses desafios serão a tônica da palestra “Biomedicina Estética no Tempo da Pandemia”, ministrada por Tiago Fontanive, PhD biomédico especialista em Biomedicina Estética, mestre e doutor em Medicina: Ciências Médicas pela UFRGS, com formação na área da estética no Brasil e exterior, diretor da Fontanive Clínica Biomédica, em Porto Alegre (RS).

“Nesta palestra, abordarei os impactos da pandemia nos atendimentos estéticos durante e após este período, com diretrizes e medidas recomendadas pela comunidade científica para prevenir a transmissão da COVID-19, durante a realização dos procedimentos estéticos, criando uma rotina mais segura, tanto para o profissional como para o paciente que está realizando o tratamento”, conta Tiago.

Durante o Congresso Brasileiro e Internacional de Biomedicina, ele discorrerá ainda sobre a abordagem facial. Na opinião do especialista, o rejuvenescimento facial deve ser realizado obrigatoriamente com uma abordagem global. Antes do tratamento, o rosto deve ser analisado de forma global, com o estudo do processo e gerenciamento do envelhecimento, das proporções e dinâmica facial, para que finalmente, assim como artistas e arquitetos, possamos esculpir um novo rosto, com uma abordagem natural, sem ter modelos a serem copiados ou seguidos.

Conforme Tiago Fontanive, o mercado atual exige profissionais da área da saúde carismáticos, com uma formação acadêmica adequada, com bons produtos e dispositivos tecnológicos. O profissional deve ter o cuidado de investir em uma formação sólida, que permita a atuação segura e ética na área da estética, além de estar constantemente se atualizando, através da educação continuada em congressos, cursos e outros eventos científicos.

A Biomedicina Estética permite ao profissional biomédico explorar toda a sua complexa formação na área da saúde, e aplicar em uma área que está em expansão no Brasil e no mundo, contribuindo expressivamente para um crescimento científico da área da estética especializada.

De acordo com o estudo publicado em dezembro de 2019 pela International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial na realização de procedimentos estéticos não cirúrgicos, representando um total de 9,7% de todos os procedimentos realizados mundialmente, ficando atrás apenas dos Estados Unidos da América (EUA) que ocupa o primeiro lugar no ranking.

“Vivemos em um mundo de extrema competição e cobranças, especialmente relacionadas às redes sociais e ao ambiente de trabalho. Homens e mulheres estão sob uma pressão intensa para se sentir melhor e mais seguros, ter uma melhor aparência, e por fim, ganhar poder. Projetar uma aparência serena e saudável, é extremamente valorizada nos dias atuais e se tornará ainda mais importante no amanhã, especialmente para as pessoas que pretendem se manter no topo profissional, e bem relacionadas no âmbito social”, comenta o especialista. (Imprensa CRBM-3)