Nos dias 21 e 22 de novembro, o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) e os Conselhos Regionais de Biomedicina (CRBM’s) se reuniram, em Brasília (DF), para discutir temas relacionados às questões administrativas e outras pertinentes às atividades desenvolvidas pelos Conselhos. Este foi o I Encontro do Sistema CFBM-CRBM´s.

O objetivo foi traçar em conjunto estratégias que fortaleçam a atuação dos Conselhos e a valorização profissional, respeitando as características e a realidade de cada jurisdição. As comissões de Ética, Ensino e Docência, Comunicação, Jurídica e Gestão dos regionais debateram a apresentaram projetos que já devem ser colocados em prática a partir de 2024.

Silvio José Cecchi, presidente do CFBM, destacou que o encontro foi extremamente produtivo e serviu para fortalecer a integração do sistema. “Temos de buscar a excelência”, acrescentou. Para o vice-presidente do CFBM Rony Castilho, “foi muito importante debater as questões que afetam diretamente o profissional e encontrar formas de atuação colaborativa”.

Já para o presidente do CRBM-3, Renato Pedreiro Miguel, o encontro foi um marco e deverá ser incorporado ao calendário de atividades das autarquias. “Esta é uma forma de fortalecer a atuação dos conselhos, uniformizar os discursos e melhorar as condições de atuação dos nossos colaboradores”, pontuou. O CRBM-3 contou ainda com a participáção da gerente executiva Samara Passos e da gerente de Fiscalização Haylla Cavalcanti. 

COMISSÕES

Representantes das Comissões apresentam suas propostas 

Após a reunião das comissões foram apresentados aos participantes do encontro as principais metas a serem trabalhadas a partir de agora. Cada coordenador fez uso da palavra. Na Comissão de Comunicação, representada pela conselheira federal Janaína Naumamm, o desafio será identificar micro influenciadores e estimular a criação de conteúdos digitais sobre a Biomedicina a partir desse nicho, que agrega entre mil e 50 mil seguidores.

Na Comissão de Ética, o vice-presidente do CFBM Rony Castilho, informou sobre a conclusão do novo Código de Processo Ético e adiantou sobre a necessidade de que seja aprovado em plenário no próximo mês de dezembro e, assim, entre logo em vigor. Ele chamou a atenção para a priorização do Banco de Jurisprudência. A implantação da ferramenta permitirá o acesso simultâneo dos Conselhos e suas referidas comissões aos processos éticos.

Já a Comissão de Ensino e Docência, representada pelo presidente do CRBM-2, Djair Lima, também alertou para a necessidade de fomento pelos regionais de um banco de profissionais e suas expertises para facilitar a formação de Câmaras Técnicas.

O conselheiro do CRBM-3, Wesley Francisco Neves, coordenador da Comissão de Fiscalização destacou que a meta nessa área será a necessidade de padronização das normativas como forma de orientar os fiscais biomédicos de forma mais efetiva. “Como trabalhar? Que ações desenvolver? São questões importantes e que devem ser trabalhadas para melhorar a atuação, visto que a área de abrangência dos conselhos é extensa e o grupo de fiscais, pequeno.”, ressaltou o conselheiro.

Por fim, as comissões Jurídica e de Gestão, representadas pelos advogados Pedro Carvalho, e Lúcio Chimicatti, respectivamente, compartilharam sobre a necessidade de desenvolver um trabalho mais próximo por meio de uma comunicação mais estreita entre os Conselhos. Para Chimicatti é primordial um diagnóstico da gestão administrativa com o objetivo de uniformizar os serviços e a atuação dos colaboradores. “O entrosamento institucional, através da troca de informações a partir de reuniões periódicas é muito importante”, sugeriu o coordenador.

Todas as comissões forma unânimes em ressaltar a importância de uniformização dos fluxos de comunicação e a necessidade de interação entre colaboradores dos conselhos regionais, sendo a união entre as autarquias um dos pontos mais importantes. (Imprensa CRBM-3)